quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O forró ontem e hoje

Desde muito, vemos e ouvimos palavras ritmadas em forró, as quais levam a harmonia musical em um constante arrastar de pés. A marca mais nítida da “cultura forrozeira” é aqui, no Nordeste, região natal de todo o sucesso do baião, do xaxado e da quadrilha. O forrobodó, cantado por ídolos como Luiz Gonzaga, tinha como maior influência a seca nordestina, a fome e os cangaceiros, bandos que cruzavam o longo e árido sertão ao som do batuque da simples melodia, mas que encantava a cada palavra.
Com o passar dos anos, a música ficou conhecida em todo o Brasil, e por conseqüência,  está sendo mudada. O forró evoluiu, como se o atual fosse uma categoria dessa enorme marcha.  Hoje, já é possível encontrar o forró dançado sem dupla, em batida mais atual, eletrônica, daí surge o “forró eletrônico”, tocado como som principal em festas e por várias bandas. Muitas mudanças foram repercutidas no público, na letra e nos instrumentos. O teclado é a sanfona estilizada, a zabumba dá lugar à bateria e o triângulo são os grandes efeitos sonoros. Os tempos passam, se alteram, dando lugar a novas preferências, porém, o forró pé-de-serra é atemporal e nunca deve ser esquecido.

sábado, 17 de setembro de 2011

A arte em lixo

Muitos dizem o quão é difícil reverter os problemas ambientais do mundo, em grande escala, mas como haverá mudança se são poucas as iniciativas? Uma ampla solução é a reciclagem e transformação do então “lixo inútil” em uma obra artística. Essa conversão mostrará o verdadeiro valor da reutilização e seus inúmeros benefícios para o ambiente, já que com o avanço no número da natalidade mundial, mais lixo será produzido e, consequentemente, mais problemas atmosféricos se farão presentes.

O fato de reaproveitar traz vantagem, não só para o ambiente, mas também para aqueles que vivem disso: os catadores, esses que não possuem o verdadeiro valor que deveria ser-lhes atribuídos; passam horas em montanhas de futuras artes, debaixo do sol quente, que não se cessa durante o longo dia. Homens e mulheres que, mesmo que indiretamente, ajudam na preservação do habitat.

Existe uma frase, um pouco clichê, porém que resume o que é correto: “faça a sua parte” e porque não fazê-la em arte?
Um recente e belíssimo trabalho foi o do artista Vik Muniz, na abertura da novela “Passione”, trama do autor Silvio de Abreu. Muniz usou cerca de 4,5 toneladas de lixo para produzir tal arte. Além de que a própria novela, e seus personagens, tiveram a reciclagem como tema, a exemplo o papel de Olavo, um dono de uma empresa de reutilização, também chamado de “o rei do lixo”, interpretado pelo ator Francisco Cuoco.

Os detritos são matérias primas; a criatividade provém de uma inspiração, portanto, mude, ouse e surpreenda: cada obra será única.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nordeste, Paraíba, minha origem

Paraíba, minha querida terra natal, como ouso falar de tua imensurável criatividade? De toda originalidade que você representa? Da tua plural essência? É simples. Em um imediato olhar à sua história, seus artistas e sua batalha em um país com pólos definidos, vê-se o quão é especial. Terra de gente trabalhadora, sem medo de enfrentar os problemas atuais, de ser diferente do que é considerado "normal". Infelizmente há pobreza, seus índices de educação nem tão bons, e quando falam do estado paraibano? Sem respostas, analfabetismo geográfico.
A culpa é dos que não sabem o que é Paraíba ou dos que sabem, mas fingem não ver? Existem centenas de pessoas, muitas vezes paraibanas, que não tem orgulho deste patrimônio, pelo contrário, possuem vergonha.

Mas, em contraditória, há pessoas unidas que não negam suas origens, seu estado nordestino. O maior exemplo são os artistas, que apresentam o estado paraibano ao Brasil, ou até mesmo ao mundo. Mostram uma Paraíba talentosa em diversas áreas: política, música, teatro, letras, religião, artes, entre outras várias.
Poderia-se citar alguns dos vários paraibanos ilustres, mas, falarei de um em especial.

Nascido e criado na Paraíba, José Ramalho Neto ou Zé Ramalho, como é mais conhecido, é cantor e compositor brasileiro. Como grande parte dos cantores de sua mesma região, Zé Ramalho teve estímulos da cultura nordestina: repentistas, cantadores, e, com sua irreverência musical, agrupou a rebeldia de Raul Seixas e Bob Dylan em suas músicas, juntamente com a sonoridade dos Beatles, Jovem Guarda e o mundo mágico das histórias em quadrinhos e da mitologia grega.
Acredito que muitas pessoas nem fazem ideia da mescla no estilo musical de Ramalho, pensam que é um nordestino comum, que ganhou fama por explorar músicas regionais nos seus repertórios, e só. Jamais! Zé Ramalho é tão bom, tão talentoso e único, que chegou a ser indicado para o Latin Grammy Award de Melhor Álbum de Música Regional ou de Origem Brasileira em vigor de seu CD "Nação Nordestina" lançado antes do começo do novo milênio.

Seu, até então, disco mais novo é o "Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro", feito em 2010.
Com absoluta convicção, Zé Ramalho é um dos cantores nordestinos mais conhecidos no Brasil e no mundo.
Existem centenas de vários outros homens e mulheres que nascem, não só em território paraibano, mas também em todo Nordeste, a nação começa a conhecer e aceitar que essa região é mais do que acreditam. Artistas que levam o verdadeiro significado de nossa raíz. O que realmente faz jus a esta terra abençoada em todos os sentidos.
Zé Ramalho foi um destes, que felizmente fez e faz a história da Paraíba encher de adjetivos.
Fazendo com que o estado paraibano seja um lugar de produção com qualidade, sem antônimos.

Museu - Museé - Museum

Como é possível conhecer uma cidade sem antes rever seu passado? O atual não lhe mostrará (quase) nada, a não serem lugares que influenciam o verbo ”comprar”, regra básica de uma sociedade capitalista. Há locais que propiciam a todos observar as mudanças, a evolução e os principais acontecimentos de uma cidade: são os patrimônios históricos.
O museu é um exemplo, já que reúne um conjunto de marcas passadas; representa um meio de ligação entre as pessoas e a história. Um pretérito escrito em arte, afinal, não existe um presente sem antecedentes. 

Ao contrário do que muitos pensam, museus são sinônimos de aprendizado e diversão, além de possuírem diversos tipos: enquanto o Museu do Louvre, em Paris, possui peças famosas de clássicos artistas, o Museu Madame Tussauds é uma exposição de peças em cera de celebridades contemporâneas. Como não gostar de pelo menos um gênero?
Então, quando falado neles, não repudie, pois tenho certeza que o Michael Jackson em cera, o esqueleto do Tiranossauro Rex e a Mona Lisa todos querem conhecer.

Tempo, um bom tempo

Quanto tempo que não apareço por aqui, pois bem, agora estou para dizer a função do Blog. Utilizarei para postar textos que faço, sem medo de críticas e sem assuntos/temas seguidos, serão aleatórios e independentes. Caso mude novamente, falarei (ou escreverei, né? rs).
Abraços e beijos! =))