Muitos dizem o quão é difícil reverter os problemas ambientais do mundo, em grande escala, mas como haverá mudança se são poucas as iniciativas? Uma ampla solução é a reciclagem e transformação do então “lixo inútil” em uma obra artística. Essa conversão mostrará o verdadeiro valor da reutilização e seus inúmeros benefícios para o ambiente, já que com o avanço no número da natalidade mundial, mais lixo será produzido e, consequentemente, mais problemas atmosféricos se farão presentes.
O fato de reaproveitar traz vantagem, não só para o ambiente, mas também para aqueles que vivem disso: os catadores, esses que não possuem o verdadeiro valor que deveria ser-lhes atribuídos; passam horas em montanhas de futuras artes, debaixo do sol quente, que não se cessa durante o longo dia. Homens e mulheres que, mesmo que indiretamente, ajudam na preservação do habitat.
Existe uma frase, um pouco clichê, porém que resume o que é correto: “faça a sua parte” e porque não fazê-la em arte?
Um recente e belíssimo trabalho foi o do artista Vik Muniz, na abertura da novela “Passione”, trama do autor Silvio de Abreu. Muniz usou cerca de 4,5 toneladas de lixo para produzir tal arte. Além de que a própria novela, e seus personagens, tiveram a reciclagem como tema, a exemplo o papel de Olavo, um dono de uma empresa de reutilização, também chamado de “o rei do lixo”, interpretado pelo ator Francisco Cuoco.
Os detritos são matérias primas; a criatividade provém de uma inspiração, portanto, mude, ouse e surpreenda: cada obra será única.
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