quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O forró ontem e hoje

Desde muito, vemos e ouvimos palavras ritmadas em forró, as quais levam a harmonia musical em um constante arrastar de pés. A marca mais nítida da “cultura forrozeira” é aqui, no Nordeste, região natal de todo o sucesso do baião, do xaxado e da quadrilha. O forrobodó, cantado por ídolos como Luiz Gonzaga, tinha como maior influência a seca nordestina, a fome e os cangaceiros, bandos que cruzavam o longo e árido sertão ao som do batuque da simples melodia, mas que encantava a cada palavra.
Com o passar dos anos, a música ficou conhecida em todo o Brasil, e por conseqüência,  está sendo mudada. O forró evoluiu, como se o atual fosse uma categoria dessa enorme marcha.  Hoje, já é possível encontrar o forró dançado sem dupla, em batida mais atual, eletrônica, daí surge o “forró eletrônico”, tocado como som principal em festas e por várias bandas. Muitas mudanças foram repercutidas no público, na letra e nos instrumentos. O teclado é a sanfona estilizada, a zabumba dá lugar à bateria e o triângulo são os grandes efeitos sonoros. Os tempos passam, se alteram, dando lugar a novas preferências, porém, o forró pé-de-serra é atemporal e nunca deve ser esquecido.